quarta-feira, 17 de setembro de 2008

GILDETE

Gildete, estes teus seios empinados, Da fina camisinha sob o alvor, São dois pombos gentis encarcerados, A suspirar sempre por amor. Às vezes, penso tê-los engastados nas minhas mãos em voluptuoso ardor, Ou senão entre os lábios descerrados, Deles sorvendo o sensual licor! Mas, é pura ilusão! Porem um dia, Ao meu hei de apertar o teu corpo airoso, Fremente de paixão e lascívia! E ao beijar-te em fogosos devaneios, Eu beberei ardente e voluptuoso, O doce mel dos teus eretos seios! Nelson Farani São Félix, Primavera

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